Moro e as farsas para incendiar o país
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Por Jeferson Miola
A divulgação, na terça-feira 22 de março, das planilhas com mais de 200 políticos financiados pela Odebrecht, foi uma nova farsa do juiz Sérgio Moro para esconder o fracasso de um plano golpista que teve de ser abortado.
Aos fatos:
1- Estas planilhas estavam em poder do juiz Moro há um mês. Elas foram
obtidas no dia 22 de fevereiro, por ocasião da 23ª fase da Lava-Jato,
denominada “Acarajé”;
2- Moro não as vazou antes para não atrapalhar o fechamento de acordo entre o PMDB e o PSDB para o golpe final de derrubada da Presidente Dilma. A divulgação dos nomes de políticos que estão na linha de frente do golpe naturalmente inviabilizaria a empreitada golpista;
3- Com o crescimento do apoio popular ao governo e a reversão de vários
abusos da Lava-Jato, o plano ficou comprometido, e então Moro ficou com a
batata-quente na mão: a única lista que não tinha sido vazada, por ser
justamente aquela que implica os generais do golpe;
4- Moro usou a blitz feita na Odebrecht no dia 21 de março para divulgar como novidade e confundir como descoberta da ação, as listas que na verdade já estavam em seu poder desde o dia 22 de fevereiro. O sigilo da lista, decretado de maneira surpreendente algumas horas depois, é apenas cortina de fumaça e diversionismo;
5- Especula-se que, com o espalha-merda dos nomes de políticos, Moro
tente favorecer uma nova saída golpista: salvam-se todos os políticos
citados – muitos dos quais corruptos e envolvidos na corrupção da
Petrobrás – às custas da expiação da inocente sobre a qual não pesa
nenhuma acusação, que é a Presidente Dilma.
O condomínio jurídico-midiático-policial domina a iniciativa política no país. O sistema político brasileiro está esfarelado, virado de cabeça para baixo, e o país paralisado. Tanto o Poder Executivo como o Legislativo são coadjuvantes no xadrez político controlado pela força-tarefa da Operação Lava-Jato.
Governo e Congresso estão de mãos atadas. Quando tentam agir, suas iniciativas são surpreendidas e neutralizadas por ardis jurídicos e policiais. A anulação da posse do ex-Presidente Lula na Casa Civil, que é parte desta realidade, interdita o esforço da Presidente Dilma de recompor a estabilidade política e institucional para recuperar o crescimento.
O Brasil é refém de um jogo maquiavélico que assume características fascistas com a destruição do ordenamento jurídico que fere mortalmente o Estado Democrático de Direito.
O juiz Sergio Moro é um incendiário, um personagem maligno determinado a destruir o país para concretizar sua obsessão justiceira de eliminar inimigos ideológicos.
A continuidade dele à frente da Lava-Jato pode ser funcional à lógica golpista do condomínio jurídico-midiático-policial, mas é um fator de enorme instabilidade e crise que mergulha o país no caos e na violência.
O condomínio jurídico-midiático-policial domina a iniciativa política no país. O sistema político brasileiro está esfarelado, virado de cabeça para baixo, e o país paralisado. Tanto o Poder Executivo como o Legislativo são coadjuvantes no xadrez político controlado pela força-tarefa da Operação Lava-Jato.
Governo e Congresso estão de mãos atadas. Quando tentam agir, suas iniciativas são surpreendidas e neutralizadas por ardis jurídicos e policiais. A anulação da posse do ex-Presidente Lula na Casa Civil, que é parte desta realidade, interdita o esforço da Presidente Dilma de recompor a estabilidade política e institucional para recuperar o crescimento.
O Brasil é refém de um jogo maquiavélico que assume características fascistas com a destruição do ordenamento jurídico que fere mortalmente o Estado Democrático de Direito.
O juiz Sergio Moro é um incendiário, um personagem maligno determinado a destruir o país para concretizar sua obsessão justiceira de eliminar inimigos ideológicos.
A continuidade dele à frente da Lava-Jato pode ser funcional à lógica golpista do condomínio jurídico-midiático-policial, mas é um fator de enorme instabilidade e crise que mergulha o país no caos e na violência.
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