Até agora não vi Fernando Cunha tomar medida alguma para reduzir seu
próprio salário, bem como o salário do vice-prefeito, de seu irmão e dos
demais secretários.
É importante lembrar que, independente de crise econômica ou não, os
salários de todos os cargos citados acima, bem como o salário dos
vereadores, são indecentes e desrespeitos perante o povo de Macaíba.
Fernando Cunha foi eleito para administrar o dinheiro público com
responsabilidade e não para jogar o dinheiro do povo no ralo, pagando
salários abusivos para si e sua corja de sanguessugas.
O irmão dele, Sergio Cunha, aproveitando sua participação na audiência
pública da última terça-feira, voltou a falar sobre crise econômica.
Eu pergunto:
Qual é a moral que Sergio Cunha tem para falar de crise econômica aqui em Macaíba ou em qualquer outro lugar?
Nem Sérgio Cunha, nem muito menos Fernando, tem moral alguma para falar
em crise, pois eles são os principais responsáveis pelos gastos abusivos
da Prefeitura de Macaíba com o pagamento de salários.
Ao invés de apresentar propostas à população, Sérgio Cunha foi à
audiência pública para fazer demagogia e zombar do povo. Segundo ele, a
Prefeitura não dispõe da quantia de R$100 mil para a implantação do
sistema de vídeo-monitoramento.
Como pode uma Prefeitura com um arrecadamento mensal de R$14 milhões não
ter R$100 mil para comprar algumas câmeras para instalar na cidade?
Como pode a Prefeitura gastar mais de R$200 mil por mês apenas com os
salários de prefeito, vice-prefeito e secretários e não ter R$100 mil
para investir em segurança pública?
Se não há dinheiro na Prefeitura, então porque se mantem cargos inúteis
como o de secretário de assuntos de governo e o de secretário de
projetos especiais?
Quer dizer que há dinheiro para encher os bolsos do prefeito e seus
secretários, mas para investir em segurança não tem um centavo, Sergio
Cunha?
A quem o secretário está querendo enganar?
Hugo Nascimento estava coberto de razão quando disse na audiência
pública que “o poder executivo nada está fazendo e nada fez nos últimos
três anos” em relação à segurança pública e que isso era uma “vergonha”.
De fato, após dois anos, cá estamos novamente reivindicando as mesmas
coisas que foram discutidas na audiência pública de 2013: concurso
público, instalação de câmeras pela cidade e o pagamento de diárias
operacionais aos policiais. Nada disso foi feito.
Se não fosse pelos vereadores, Kátia Sena e Edvaldo Emídio, o povo desta cidade estaria perdido.
Os outros vereadores nada têm a apresentar à população, porque todos
eles têm o rabo preso. A começar por Gerson Lima, que outra vez boicotou
a participação do povo numa audiência pública.
Por fim, a propósito dos textos publicados a meu respeito nos blogues
Informativo sem Atitude e Rede no Ar, gostaria de dizer o seguinte:
O texto da semana que vem está... Imperdível.
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