4 de nov. de 2015

É ISSO AÍ JEFFERSON,ESTAMOS COM VOÇÊ. !!!!!!!

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Após o Blog do secretário de assuntos de governo, Lindoarte Lima, divulgar matéria afirmando que o jovem universitário, Jefferson Lázaro, corre risco de ser expulso da UFRN, o Senadinho entrevistou Jefferson, para assim esclarecer aos leitores a verdade dos fatos. Confira:
P: O blogue Informativo Atitude afirmou que você pode ser expulso da UFRN. Isso é verdade?
R: Não. Isso é calunia. É importante esclarecer ao povo de Macaíba que: Jefferson Lázaro NÃO CORRE RISCO, em hipótese alguma, de ser expulso da UFRN. Até porque, ao contrário do foi dito no Informativo Atitude, o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que foi aberto já está encerrado.
P: E a suspensão de vinte dias, procede?
R: Sim, procede. No entanto, é preciso esclarecer duas coisas: (1) não fui suspenso por dano material ao patrimônio público, nem por ato de vandalismo algum; (2) essa suspensão nada tem a ver com vídeo do restaurante que Lindoarte está usando para me difamar, pois o caso do vídeo ocorreu no dia 16 de março e o processo diz respeito, apenas, ao protesto do dia 18 de março, ou seja, dois dias depois. Ou seja, Lindoarte está me acusando por coisas que eu não fiz. Isso é crime e está previsto no código penal. Trata-se de injúria, calunia e difamação.
P: Então quais foram os motivos para a sua suspensão?
R: Esse é o X da questão. No processo, nada foi provado contra minha pessoa. A decisão da comissão responsável pelo PAD está completamente equivocada. Para se ter uma ideia, sequer minha defesa escrita e meu depoimento foram analisados na decisão final.Trata-se, portanto, de uma sanção forçada, exagerada e com o claro objetivo de me prejudicar, assim como também aos outros estudantes que estão no processo. Mas o POVO DE MACAÍBA PODE FICAR TRANQUILO, pois, ontem mesmo, juntamente com o advogado que está acompanhando o caso, protocolei um Pedido de Reconsideração (recurso) no Gabinete da Reitora. Este recurso, conforme previsto no art. 234 do Regimento Geral da UFRN tem efeito suspensivo. Isso significa que, até segunda decisão, a punição dos 20 dias está suspensa.
P: Qual foi o motivo do protesto? E o que vocês estavam reivindicando?
R: No início deste ano, o Restaurante Universitário (RU) foi transformado num verdadeiro presídio, o carandiRU. Antes, o que controlava o fluxo de entrada no RU era, apenas, roletas de três braços, dessas que têm nos alternativos. Aí a reitora inventou de colocar umas catracas enormes, que parecem mais catracas de presídio. O resultado foi que se formaram filas quilométricas, nas quais os estudantes tinham que esperar mais de 40 min para poder almoçar, isso com mochilas pesadas nas costas e debaixo do sol escaldante de Natal. Esse absurdo durou quase 2 meses. Os estudantes fizeram vários atos simbólicos, como abaixo assinado, oficina de cartazes, panelaço na Reitoria, feijoada coletiva em frente ao RU, etc. Tudo foi feito, mas não houve dialogo algum com a reitora. Aí, no dia 18 de março, eu, juntamente com cerca de 15 estudantes, indignados com o que o descaso da reitora, fizemos um protesto, no qual pulamos uma das catracas do RU. Resultado: na semana seguinte, foi aberto um segundo refeitório para os estudantes poderem almoçar. Na semana seguinte, o problema teria sido resolvido.
P: Em relação ao vídeo, como você explica o seu comportamento?
R: Aquele vídeo foi feito por uma estudante. É importante dizer que ela fez o vídeo para me apoiar e não para apoiar os seguranças. Ela quiz mostrar a todos, principalmente os que não são alunos da UFRN, o absurdo que tinha acontecido naquele dia em uma universidade pública do país. Para quem não sabe, naquela época, os estudantes que não tinham grana para almoçar – como é o meu caso – e que dependiam da Bolsa Alimentação (almoço grátis para estudantes carentes) estavam tendo o seu direito desrespeitado pela administração da UFRN. Só tínhamos duas opções: (1) ficar na fila por cerca de 40 min e chegar na aula atrasado, levando falta; ou (2) desistir de almoçar e ir assistir aula de barriga vazia. Sobre o meu comportamento, apesar de está muito nervoso, não se tratou de um ato de desrespeito ou agressão verbal. O problema é que o vídeo só foi filmado no final de tudo, mas aquela situação durou mais de meia hora. No momento do vídeo, eu já estava cansado, angústiado e sem voz, pois era uma situação muito estressante. Os seguranças queriam me colocar para fora. Eles não queriam me deixar almoçar. Daí o motivo porque eu estava falando aos gritos. Não era um ato de desrespeito para com o segurança e a nutricionista, mas um GRITO DE SOCORRO aos estudantes que estavam presentes no restaurante naquele momento. É assim que nos defendemos aqui na UFRN, pedindo a ajuda dos outros estudantes. E é isso que pode ser visto no vídeo. Vejam que, a todo momento, eu peço para o segurança se afastar e digo que estou falando alto para todas as pessoas ouvirem e tomarem conhecimento do que estava acontecendo. Enfim, é possível ver no vídeo que havia inúmeros estudantes ao redor me apoiando, inclusive, com aplausos e palavras de ordem. Ninguém iria tocar em mim ali, pois os estudantes não permitiriam. Naquele dia, só almocei, porque um outro estudante fez meu prato. É isso que mostra o vídeo.
P: Qual o motivo dessa perseguição do secretário Lindoarte para com a sua pessoa?
R: O motivos são, principalmente, os textos que eu escrevo para o Blog Cidadão Macaibense. Meus textos estão incomodando os irmãos Cunhas. São eles que mandam Lindoarte e outros capangas me difamarem. Lindoarte é um cargo da mais alta confiança do prefeito. Por isso que tudo o que ele faz tem o dedo do prefeito no meio. Mas, claro, Lindoarte não é santo. Claro que ele não é obrigado a fazer esse tipo de coisa. Só que ele deveria se envergonhar de se prestar a um papel sujo desse, sobre tudo porque ele me conhece desde que eu era criança. Fomos criados na rua Olímpio Maciel. Ele conhece toda a minha família e eu conheço toda a família dele. Eramos amigos. É lamentável, mas foi o caminho que ele escolheu.
P: Jefferson, o blog está satisfeito com as respostas. Você gostaria de acrescentar mais alguma coisa?
R: Sim. Gostaria de dizer ao povo de Macaíba que não me deixarei abalar com esse tipo de coisa. Irei tomar todas as medidas cabíveis para reaver o dano moral que me foi causado. É inadmissível que um secretário do mais alto escalão da Prefeitura de Macaíba, a mando do prefeito, utilize-se de práticas tão desonestas e covardes para atacar os cidadãos de bem desta cidade. Eu não fui primeiro a ser vítima desse jogo sujo. Se nada for feito, também não serei o último.

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