MPF persegue Lula
Do G1:
Em tempo: sobre o inesquecível Gurgel, homenageado pelo Bessinha, ler Auler sobre quem salvou o Traíra no propinoduto do Porto de Santos.
O Ministério Público Federal (MPF)
pediu ao juiz Sérgio Moro para que ele determine ao ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva que se manifeste sobre a propriedade de bens
apreendidos num cofre do Banco do Brasil na 24ª fase da Operação Lava
Jato. Os procuradores pedem que o juiz dê prazo de cinco dias para Lula
indicar a data e a circunstância em que ganhou cada item.
(...)
Em nota, o Instituto Lula afirmou que
não há ilegalidades nos fatos apontados pelo MPF, e que o juiz Sérgio
Moro deve antes se manifestar sobre o pedido da defesa do ex-presidente
para que ele se declare impedido de atuar no caso.
(...)
Leia a íntegra da nota do Instituto Lula:
"Não existe hoje um prazo de cinco
dias para manifestação. O que existe é um pedido do Ministério Público
Federal, que ainda tem que ser analisado pelo juiz Sergio Moro, que
antes tem que se pronunciar sobre o pedido para que se declare impedido
de atuar no caso por falta de imparcialidade. O pedido de manifestação é
uma inversão do processo penal, onde ao invés da acusação apontar
crimes, a defesa tem que se explicar sobre fatos que não tem nenhuma
ilegalidade, mais uma amostra da perseguição sem sentido promovida por
agentes do estado contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esses objetos são parte do acervo
presidencial privado e estão de acordo com a lei 8.394/91, que determina
que este acervo seja preservado pelos ex-presidentes.
Quando Lula deixou o governo, a
Presidência da República catalogou todos os objetos de seu acervo e
providenciou a mudança para São Paulo".
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